Levantamos e, em poucos, estamos vestindo nosso dominó diário. A luz da manhã parece parecer nossos sonhos e nos tornam em pessoas comuns, ou quase rebanhos.
Anos pensamos nos botões atacados dia a dia por esses comuns.
A criança acorda e pede ajuda. A mãe, orgulhosa do seu pequeno, fita aqueles botões como quem fita a lua em areias brancas.
Depois, o acordar se torna chato. Nós simplesmente vestimos a roupa e raros são os botões que temos que abotoar. Engraçado. Os botões parecem não ter mais sentido.
A juventude chega no seu auge cantando músicas que faziam sucesso há dez anos.
O cheiro da morfina inspira trabalho e tensão. Os botões são esquecidos. Viram pequenas peças que atrapalham o desenrolar da vida e do tempo.
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